Kátia Rogéria e Maysa Mérida em entrevista na Rádio Aliança Am |
Nesta quinta a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica Kátia Rogéria e a Coordenadora de Vigilância Sanitária Maysa Mérida concederam uma entrevista a rádio Aliança Am de Italva a fim de alertar a população sobre o avanço dos casos de Oropouche que estão em alta em todo o Estado do Rio.
As profissionais também mencionaram casos isolados de Esporotricose, a doença é causada por um fungo do gênero Sporothrix, esse fungo é encontrado no meio ambiente e os gatos são o principal reservatório.
Foi anunciado também o lançamento de um boletim informativo que será publicado todas as quartas-feiras pela equipe de comunicação da PMI nas redes sociais oficiais do órgão.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) confirmou mais duas mortes por febre do oropouche no estado. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) que constatou a causa dos óbitos. As vítimas são duas mulheres: uma moradora de Macaé com 34 anos, e outra de Paraty, com 23 anos. Ambas tiveram os primeiros sintomas em março deste ano, foram internadas, mas morreram dias depois.
Os casos são considerados isolados e ocorreram há
mais de dois meses. Desde então, não houve novos registros de casos graves,
internações, nem óbitos pela doença nessas cidades.
— Reforçamos a importância da vigilância contínua e
das medidas preventivas adotadas pela população e pelos gestores municipais.
Desde o ano passado, com a introdução do vírus no estado, nossos especialistas
têm aperfeiçoado os protocolos de Vigilância Epidemiológica e aprimorado a
assistência aos pacientes — ressalta a secretária de Estado de Saúde, Claudia
Mello.
Até o momento são 1.581 casos da doença e três
mortes registradas no Rio. Os municípios que mais concentram notificações de
casos suspeitos são: Cachoeiras de Macacu (649); Macaé (502); Angra dos Reis
(320); Guapimirim (168) e Paraty (131).